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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

DOIS PROBLEMAS

Vi no blog Tempo Algum, uma reflexão importante descrevendo em apenas dois parágrafos o giro atualizado da terra no que diz respeito as relações sociais produzidas pela humanidade e ao mesmo passo a conexão com os rumos do Acre e de como nestas relações, principalmente a econômica, nos inserimos e nos envolvemos.
Os dois parágrafos trazem a questão dos que estão buscando inventar e fazer coisas para gastar o dinheiro que ganharam e ganharem o que gastaram e também o problema da sustentabilidade da economia do Acre, calçada em projetos, financiamentos e empréstimos.
De maneira mais detalhada dei meu ponto de vista descrevendo com mais detalhes a mesma afirmação. O autor do Blog Tempo Algum está conectado com o movimento planetário d´O Capital:

Sua reflexão está conectada com o giro atual da terra. No ano passado "Eles" viveram a maior dificuldade para inventar e fazer coisas para gastar o que ganharam e ganhar o que pretendiam gastar. O acúmulo do que ganharam até então pode ser medido pela proporção do número de pobres e miseráveis do planeta (África, América Latina, do Sul, Brasil, Haiti, etc...).

Por esta realidade não há outra invenção senão o ardil da maldade: Promoção de guerras entre tribos e nações, incentivo à mentira e a corrupção nos governos, golpes de Estado, vendas de armamentos no mercado ilegal e estímulo aos altos índices de mortalidade nos países pobres.

"Nós" sequer conseguimos nos ver como classe (a dos não industriais por não controlarmos os meios de produção), quanto mais admitir que esta luta exista na prática e no campo das idéias. "Eles" construiram a válvula de escape: financiam projetos e emprestam dinheiro para o "estado" e assim possuem total garantia que ganharão o que gastaram, pois a dívida é de governo, ou seja, da sociedade, talvez a única coisa que efetivamente seja pública.

"Nós" passamos a cumprir regras e orientações para cumprir os pagamentos, renegociar ou renovar a dívida quando esta vencer e não tivermos lastro suficiente para pagá-la. Assim perdemos nossa autonomia e então a única sustentabilidade em jogo é a d"Eles" e não a "Nós"sa.

Vamos ao menos,tentando engrossar as fileiras dos que se percebem não sendo "Eles" e ao menos reclamar, denunciar, tentar empatar. Até podermos mesmo nos reinventar.

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